Chegamos a Lovina a meio da tarde... Desta feita seguimos mais a norte para conhecer outro lado da ilha de Bali.
Aqui as praias são cinzentas, devido à proximidade do vulcão... Hospedámo-nos mesmo na praia, sair do hotel e colocar o pé na areia, só possível, para o nosso budget aqui... e porquê? porque em tempos de crescimento também toda esta área foi desenvolvida para os turistas, agora existem mais infra-estruturas que visitas e os poucos turistas que existem são completamente assediados por todo o lado....
Pela primeira vez, aventurámos-nos num transporte local e tentando desbravar um pouco mais, seguimos até Singaraja, a cidade vizinha...
Aqui pela primeira vez saboreamos o país muçulmano, nesta cidade laboral e por isso não turística... uauh!!! isso existe aqui no Bali e parece que o descobrimos :D
Vi uma ruela com uma mesquita, comentei com a Sandra, em África nunca me poderia por aqui, mas na Ásia vamos lá.... Ruas estreitas, mas muita gente na rua, o Ramadão ainda está a decorrer e os muçulmanos esperam ansiosamente que o sol se ponha.... Olharam-nos surpreendidos, hum que fazem turistas aqui...
...e depois sorriram e mostraram um lado de Bali que ainda não tinha experimentado a curiosidade por nós, turistas!!!
Continuamos em direcção ao mar... as ruas cada vez mais estreitas e os olhares a aumentarem, assim como a surpresa de nos ver a vaguear por ali...
As crianças logo desde pequenos se tornam velejadores... mesmo que seja apenas dos seus pequenos barquitos, nas construções que utilizam para fazerem corridas e sem dúvida que quando chega a altura de comandarem, dominam os ventos, as marés e toda a arquitetura da embarcação...
Fomos interpoladas por um dos locais que falada um pouco de inglês....estava espantado por nos ver ali, assim como de nós, que tínhamos locaisque não procuravam nada ($) em troca de nós... Questionou de onde somos: Portugal respondemos..... Hum... "estive lá ao largo dos Açores na década de noventa... velejei muitos anos com um Britânico"... sentimos isso mesmo no seu sotaque..."nunca fui a terra e nunca conheci, tive de ficar escondido no barco, as relações não eram a melhor nessa altura, por causa de Timor Leste"... verdade!! tempos em que Indonesia era sinónimo de brutalidade, pelo menos na minha mente de adolescente....
Por aqui... os locais que habitam na 2ª maior cidade da ilha, procuram o porto, como centro de lazer para o final do dia, onde assistem ao pôr-do-sol, ou simplesmente convivem com os amigos e família...
junto à estátua de Yudha Tama, o guerreiro que foi morto pelos Holandeses, na luta pela independência, nesta antiga cidade colonial...
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