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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Kratie

Após Koh Preah, rumei a Sul para Kratie. Cerca de 15 km do centro da cidade,temos a pequena povoação de Kampi, onde podemos observar os golfinhos que permanecem no rio mekong. Já foram mais de 1000, agora apenas 85 sobrevivem. É um golfinho de água doce e tem a cara sem o bico dos comuns golfinhos, mas redondo com uma bola. 

Nos Açores à 3 anos, vi imensos, a saltarem, a mostrarem-se para as máquinas, aí não aguentei a ondulação... agora neste rio pacífico estes golfinhos não se mostram...


mas mesmo assim vale a pena ver e visitar....são criaturas adoráveis e aqui vivem livres no seu habitat, como os golfinhos do Sado, lá longe na minha terra :D


Permaneci mais um dia em Kratie e aproveitei para alugar uma bicicleta... voltei às margens do rio para vislumbrar mais uma vez os golfinhos.... entretanto subi um pequeno monte, não devia ter mais de 250m de altitude, mas toda a subida é feita em escadas :S



no cimo temos um templo, para freiras... tentei, agora que já sabia contar perguntar quantas habitam o mosteiro, mas a nossa forma de raciocínio é diferente e não consegui obter essa resposta, apesar de muito gesticular e contar :S


Por fim, voltei a preferir uma estadia caseira numa ilha mesmo em frente do centro de Kratie, chamada Koh Trong, aqui apenas motas e bicicletas circulam e alguns carros de bois... a estrada é mt estreita na sua maioria...


e as casas existem desde o mais simples...


até a um luxo de eco-turismo com piscina e tudo!!!!


mas claramente este último é uma excepção... um extremo de luxo perdido numa ilha onde as pessoas colocam as suas baterias, de forma a puxarem água, indo buscá-las ao final do dia para iluminarem as suas casas.


A maioria vive da agricultura de subsistência e os campos começam a ser preparados para o cultivo do arroz, agora que se aproxima a epóca das chuvas...



No entanto é este vegetal e que eu ainda não lhe descobri o nome, que salva o dia....


especialmente se temos escoriações de uma queda de mota!!!


Por fim não saí da ilha sem antes me roubarem umas beijocas e um abraço, até consigo imaginar-lhe a frase: se eu tivesse menos anos, ai ai não me escapavas!!!

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